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Empresas divididas sobre fim das moratórias e diferimento de impostos

2021-12-15
moratórias

As empresas portuguesas estão divididas quanto ao fim das medidas de apoio que estiveram em vigor duramente a fase pandémica, 52% concorda com o terminar das moratórias dos empréstimos bancários e 51% empresas concordam com o fim do diferimento do IVA e retensões de IRS.

Segundo as conclusões do Inquérito ao Contexto Empresarial Outubro 2021, realizado pela AIP – Associação Industrial Portuguesa a 688 empresas, na semana de 16 a 22 de outubro, as grandes empresas (89%) estão confiantes com o fim do diferimento de quotizações e contribuições, já entre as micro empresas (56%) o sentimento é de preocupação. O setor que se destaca entre os que concordam com este término é o da construção (70%) enquanto o setor do alojamento e da restauração (76%) não está de acordo com o fim destes diferimentos.

Sobre as moratórias dos empréstimos bancários, as grandes empresas (100%) concordam com o seu fim, enquanto as micro empresas (44%) discordam. O setor da construção (63%) é o que está mais otimista com o fim das moratórias, mas o setor do alojamento e da restauração (33%) está pouco confiante com o fim das moratórias.

O inquérito conclui, ainda, que as empresas estão em diferentes fases no ciclo económico. Ainda há 14% das empresas a afirmar estar em recessão, e 38% dizem estar na fase de transição para a retoma económica. São sobretudo empresas de pequena dimensão da indústria e da agricultura. No entanto, 48% asseguram estar na fase de retoma, aqui destacam-se as grandes e médias empresas.

Relativamente às expetativas do impacto nas empresas do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, 41% das empresas, sobretudo grandes e médias empresas, tem uma elevada ou moderada expectativa. Sobre o impacto do próximo quadro comunitário de apoio, PT2030, nas organizações, 58% das empresas que revelam grandes expetativas são, também, grandes empresas.

Na semana em que o inquérito se realizou, 58% das empresas afirmaram que estimavam aumentar ou manter o volume de negócios em 2021, relativamente a 2019, sendo a sua maioria grandes empresas (56%), do setor industrial (45%) e exportadoras (45%).

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