Notas prévias
Por Teresa Duarte, Presidente da Comissão Executiva da Norgarante

O país não pode esperar mais e as empresas necessitam de retomar a normalidade. Se ao Estado português cabe a responsabilidade de promover a retoma, tendo para tanto mobilizado mais de 4.200 milhões de euros para executar o Programa de Estabilização Económica e Social, às empresas e aos empresários cabe o papel de ativadores da economia, ainda que cumprindo novas, e prudentes, regras de gestão de equipas e de higiene.

Implementando planos de desconfinamento e retoma da atividade, os empresários procuram diminuir os riscos sanitários e podem até registar níveis de produção próximos dos que registavam antes da pandemia, um dos propósitos do selo Clean & Safe, por exemplo.

Mais ainda, as empresas, que durante o confinamento obrigatório conseguiram explorar e tirar partido de todo o potencial das viagens de negócio pela internet, contam agora com Acelerador de Exportações Online, uma ferramenta digital lançada pela AICEP para apoiar as empresas portuguesas a exportar via comércio eletrónico. São mais de 3 mil os mercados que online aguardam pelas empresas nacionais.

A mestria, acelerada pelo confinamento, dos empresários e gestores portugueses na utilização das novas soluções que o mundo digital lhes oferece é uma das razões pelas quais 206 candidaturas nacionais, 12 das quais do Norte e Centro do país, foram apresentadas ao prémio europeu RegioStars, que distingue anualmente os melhores projetos viabilizados por fundos comunitários no domínio da política de coesão com impactos positivos na competitividade das regiões.

Há tanto para (re)aprender e (re)conquistar neste renascimento económico, que a Norgarante só pode reafirmar que está ao lado das empresas para as ajudar a multiplicar o seu valor.

 

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