Notas prévias
Por Teresa Duarte, Presidente da Comissão Executiva da Norgarante

Eis que chega o segundo semestre de um ano que ficará para a história da Humanidade. O ano em que o planeta pôde respirar melhor, mas em que a saúde das empresas e das economias mundiais foi afetada, deixando marcas.

Se é verdade que o teletrabalho foi para muitos a opção para que os seus negócios pudessem ser mantidos ininterruptamente, a verdade é que apenas 27,5% da mão-de-obra em Portugal pode operar fora das instalações das empresas, sem que essa opção coloque em risco, quer os postos de trabalho, quer as empresas.

Aliás, antes da pandemia, 63% das empresas não tinha experiência prévia em matéria de teletrabalho. Foi uma aprendizagem forçada para empresas e trabalhadores e que, na maioria dos casos, apenas funcionou parcialmente. Porém, uma coisa é certa, Portugal é inovador e seguramente as empresas e empresários são capazes de “dar a volta”.

A atestar esta capacidade de inovar está a classificação do nosso país no European Innovation Scoreboard na 12ª posição, o que equivale a dizer que, de entre mais de três dezenas de países europeus, Portugal é agora classificado como “fortemente inovador”.

Um esforço que se reflete ao nível da competitividade e que coloca Portugal na 37ª posição, entre 63 países, num estudo do instituto suíço IMD. Para chegar aqui foi preciso muito investimento em conhecimento e tecnologia num país onde a sua segurança e paz social se destaca em todo o Mundo. Portugal é o país mais pacífico e seguro da Europa e o terceiro em todo o Mundo. É digno de nota.

Por tudo isto, ser português num ano tão difícil é uma honra. Contribuir para que as empresas portuguesas continuem a afirmar-se e a definir novos padrões de qualidade e de serviço num mundo ainda mais competitivo é a obrigação da Norgarante.

 

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