Notas prévias
Por Teresa Duarte, Presidente da Comissão Executiva da Norgarante

Segundo o FMI, espera-se que a economia a nível mundial tenha, a médio prazo perdas, mas a tendência é de que estas sejam menores do que as que se registaram durante a crise financeira global de 2008.

Não descurando a incerteza dos dados, a perspetiva de médio prazo (horizonte a cinco anos) da previsão de perdas de produção, em relação a projeções pré-pandémicas é de cerca de 3 por cento para a economia mundial, ainda que por comparação, os danos duradouros durante um período comparável a partir da crise financeira global de 2008, possam ser maiores, chegando quase a 10 por cento para o mundo como um todo.

Espera-se, igualmente, que as perdas em economias de países mais desenvolvidos sejam muito menores, por comparação às que os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento irão sofrer. Esta assimetria resultará de políticas de saúde públicas de prevenção e, evidentemente, do acesso universal à vacinação no período mais curto possível.

Nunca a saúde pública assumiu uma importância tão relevante para a economia. Saúde e economia, um binómio quase improvável à luz do que se julgava saber no início do século XIX e que hoje se revelam indissociáveis. Por isso, quando o coordenador da task force portuguesa para a vacinação comunica a sua ambição de vacinar 150 mil portugueses por dia, no trimestre que agora começa, só podemos desejar que a sua ambição se concretize para que se cumpra também o desígnio de reanimar a economia, agora com novas metas de sustentabilidade.

Também para reanimar a economia várias são as medidas e os programas de apoio a decorrer para reduzir o impacto da pandemia nos diversos setores de atividade e os sinais de recuperação já se começam a fazer sentir na zona Euro.

Soluções de Garantia

As nossas Agências